3.3. Regras de
acentuação dos paroxítonos
Sílaba tônica: penúltima.
Acentuam-se os paroxítonos
terminados em:
-l (e respectivo plural)
Exemplos: amável, amáveis, difícil, difíceis, cônsul, cônsules.
-on (e respectivo plural)
Exemplos: plâncton, plânctons, próton, prótons.
-en
Exemplos: hífen, abdômen, pólen.
Observação: Paroxítonos
terminados em –en,
no plural, não são acentuados, ou transformam-se em proparoxítonos, sendo então
acentuados.
Exemplos: hífen – hifens ou hífenes / abdômen – abdomens ou abdômenes.
-r (e respectivo plural)
Exemplos: cadáver, cadáveres, açúcar, açúcares, âmbar, âmbares.
-x (e respectivo plural)
Exemplos: córtex, fênix (ou fénix), ônix.
-ps (e respectivo plural)
Exemplos: fórceps, bíceps.
-ã (e respectivo plural)
Exemplos: órfã, órfãs, ímã, ímãs.
-ão (e respectivo plural)
Exemplos: órgão, órgãos,
órfão, órfãos.
-ei (e respectivo plural)
Exemplos: jóquei, jóqueis, hóquei, hóqueis.
-i (e respectivo plural) (o –s pode
indicar plural ou não)
Exemplos: júri, júris, biquíni, biquínis, táxi, táxis, lápis.
-um
Exemplos: álbum, fórum.
-uns
Exemplos: álbuns,
fóruns.
-us
Exemplos: bônus (ou bónus), Vênus (ou Vénus), vírus, húmus.
ditongo
(e respectivo plural)
Exemplos: série, séries, nódoa, nódoas, aéreo, aéreos.
Observação:
a. Paroxítonos terminados em
–em e –ens não são
acentuados: item,
mentem,
jovens,
imagens.
b. Paroxítonos em cuja sílaba
tônica ocorrem os ditongos –ei e –oi não
são acentuados: plateia, ideia, heroico, paranoico.
c. Paroxítonos terminados em
-n,
-i,
-r
e -s
cuja vogal tônica pode ser pronunciada com timbre aberto ou fechado aceitam
dupla grafia: sêmen /
sémen, pônei /
pónei, fêmur /
fémur, tênis /
ténis.
d. Prefixos paroxítonos terminados em -i ou -r não são acentuados: anti,
multi,
super,
hiper.
e. É facultativo assinalar com acento agudo
as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, para distingui-las das
correspondentes formas do presente do indicativo (amamos,
louvamos),
já que o timbre da vogal tônica é aberto naquele caso em certas variantes do
português: amámos,
louvámos.
f. O pretérito perfeito pôde (verbo poder) recebe acento
circunflexo para distinguir-se de pode (presente do indicativo.
g. É facultativo o emprego do acento
circunflexo em dêmos
(presente do subjuntivo) para distinguir de demos (pretérito perfeito do
indicativo).
h. É facultativo o emprego do circunflexo em fôrma
(substantivo) para distinguir de forma (substantivo e flexão do verbo formar –
vogal tônica com timbre aberto).